quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Aceito suas desculpas esfarrapadas.
Ainda tens a ousadia de perguntar-me o que tens feito de errado? Quando falaste que era ingênuo, pensei que estivesse jogando um jogo esperado, agora vejo que não. Lhe falarei o que andas fazendo, deixando-me triste ultimamente. Atreveste a contar-me um insulto. Um insulto que jamais imaginei receber de ti. Logo de ti! Adorava-te. Pergunto-me se há desculpas no mundo para sua falta de respeito para comigo. Sou frágil, acreditas?! Nunca me deixaste tão ofendido como ontem. Fizeste-me o melhor elogio possivel; aquele que nunca imaginei receber em toda minha vida literária. Tocaste-me no fundo, onde nenhum outro havia penetrado. Enxi-me de orgulho e felicidade. Tudo passageiro, acabou no segundo iniciante do próximo minuto. Acreditei que tu fostes forte, e que sempre faria-me uma critica pesada. Foste fraco, e por isso tenho-lhe comiseração. Cheguei, inclusive, a pensar que estivesse brincando. Mas então vi que ficou sério e cheio de admiração por mim. E quem sou eu, meu deus? Sou apenas eu, nada mais inteligente ou hábil que qualquer outro nesse mundo. Estás em dívida comigo, meu caro querido. Espero uma crítica pesada, que encha meus olhos sensiveis de lágrimas. Espero desculpas, e as espero sinceras. Saberei julgar suas palavras, do mesmo modo como julgastes boas as minhas. Sentirei-me feliz, e até colocarei exposta a sua retratação . Eternizarei o momento de tanta felicidade interna. Sentirei paz, e só então voltarei a escrever como antes fazia. Não leve-me a mal, levar um elogio de alguém que admiro me deixa cheio de mim - ainda que já seja cheio de mim, sem elogio algum. Quisá, então, com um elogio tão grande e bonito vindo de ti...
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