quarta-feira, 18 de julho de 2012

O que sobra de mim agora:

Estou revelando um olhar intrigado, com muito pesar. Não tenho pretensões futuras de chegar a uma brilhante conclusão; apenas olho. Preciso calmamente apenas revelar que estou intrigado com algo que ainda não entendo – e não entendo isso. Em minha cabeça aparece um belo ritmo facilmente confundido com alegria nascida da mais profunda nostalgia. Eu preciso derramar dramaticamente as minhas magoas em frustrações em alguém e ainda não entendo como posso fazer isso se não há sequer alguém suficientemente forte na minha lista de contatos moveis que carrego no telefone celular para suportar o peso das minhas dores. Como remédio, como solução, eu me prescrevo, rapidamente, boas doses de sorriso e uma boa musica agitada. Corro em direção aos meus CDs digitais, os quais invejo quem os escutam também. Preciso que a musica seja minha para que possa dizer honestamente que eu vi algo brilhando nela. Os sons leves, sensíveis, intensos e certeiros me afetam tão igualmente como os outros demais ouvintes. Preciso ser especial ao ponto de ser a pessoa destinada a receber tal canção – para então, poder ser capaz de hipotetizar a existência de um alguém tão bom quanto a canção que seja igualmente capaz de me afetar da mesma maneira

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